Nossa historiografia convencionou dividir a história do Brasil em três períodos: colônia, império e república. Contudo nos 30 primeiros anos do século XVI não existiu colonização. Esta fase, chamada pré-colonial, foi marcada pelo extrativismo vegetal do pau-brasil, com mão-de-obra indígena baseada no escambo, pela criação de algumas feitorias e envio de algumas expedições exploradoras e guarda-costeiras.
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, havia cerca de 3 milhões de indígenas, que viviam ainda num processo de transição do paleolítico para o neolítico, dependendo da caça, da pesca ou da prática da coleta, e iniciando uma agricultura, ainda muito rudimentar. Desconheciam o comércio, cada tribo produzindo o necessário para sua própria sobrevivência, sem depender da troca de produtos com outros grupos. Trata-se, por conseguinte, de uma "economia natural" ou "de subsistência".
A visão superficial sobre o indígena é fruto do preconceito em relação ao nativo, considerado inferior, de uma forma geral, os grupos indígenas são apresentados homogeneamente, ou seja, índio é índio em qualquer lugar, não "civilizado" e pagão. A dizimação que se seguiu durante séculos, eliminou as possibilidades de melhor compreensão de sua cultura e de seu modo de vida.
As primeiras análises foram realizadas pelos jesuítas, sem critério científico, dividiram os indígenas em dois grandes grupos: os TUPIS, chamados índios de língua geral; e os TAPUIAS, considerados índios de língua travada.
Se num primeiro momento encontramos descrições de encontros amistosos entre portugueses e indígenas, isso deve-se a três fatores principais:
Conforme iniciou-se a colonização é que ocorreram os conflitos, guerras, iniciando o extermínio. Colonizar o Brasil passou a significar explorar a terra. Exploração essa segundo critérios definidos pelos portugueses, segundo as bases do mercantilismo; portanto, o nativo torna-se um obstáculo à colonização, os portugueses diriam “... um obstáculo a civilização, ao progresso, ao desenvolvimento...” .
"Em Perohybe, convém saber foi aldeia dos índios. Indo de S. Vicente para a dita aldeia que começa a partir de um regato chamada em língua dos índios Tapyjramma, que é d’esta banda do levante, e da outra banda do poente passando o rio grande que se chama Guaraype (Santa Catharina) terras de Pedro Corrêa"
Atualmente a Aldeia dos Índios em Peruíbe é formada por índios remanescentes da tribo Tupi-Guarani, os primeiros habitantes da orla marítima do litoral sul paulista, localizando-se a cerca de 25 km do centro urbano. O acesso ao local é feito através de uma estrada de terra, na direção norte do município, que se encontra em razoável condição de trafegabilidade.
A comunidade indígena de Peruíbe é composta por aproximadamente 60 índios, que mantêm as suas características indígenas somente na gênese antropológica e nas técnicas de produção de artesanato. O aspecto habitacional é todo próprio da cultura ocidental – européia, pouco conservando dos costumes indígenas, inclusive da própria língua guarani. Recebem de forma bastante precária o apoio da Fundação Nacional do Índio - FUNAI.
Os produtos artesanais (arco, flecha, tacape, zarabatana, bordunha, cesto, machadinho, colares e cocar, dentre outros) são feitos com os seguintes materiais: madeira, bambu, pedra, cipó, osso, pena, cola (seiva), caapiá, coquinho, etc. São produzidos na própria aldeia e vendidos nas feiras livres e na feira de artesanato.
Diz-se comumente que folclore vem do inglês (folk, povo e lore, conhecimento) e significa sabedoria popular. [...]
Peruíbe - São Paulo °C
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