Nasceu a 19 de Março de 1534 em S. Cristóbal de la Laguna, nas Canárias, e faleceu a 9 de Junho de 1597 em Rerigtibá, atual Anchieta, no Espírito Santo, de onde foi depois transladado para a Bahia e jaz junto ao altar-mor do colégio da Companhia de Jesus. Mais de 300 índios acompanharam e carregaram o seu corpo da aldeia para a vila referida.
Em 1548, começou a freqüentar, em Coimbra, o Colégio das Artes e, depois dos estudos de Humanidades e Dialética, entrou na Companhia de Jesus, em 1551. Dois anos depois, foi enviado para o Brasil onde foi protagonista, ao longo de quarenta e quatro anos, de um extraordinário apostolado missionário, acompanhando, simultaneamente, os principais fatos da vida brasileira da segunda metade do século XVI.
Foi fundador e professor do Colégio de Piratininga, hoje S. Paulo, nos seus primeiros doze anos de atividade. Ao mesmo tempo, dedicou-se ao ensino das crianças índias e aprendeu com perfeição a sua língua. Apenas com 21 anos, escreveu a Arte da gramática da língua mais falada na costa do Brasil, a primeira gramática do tupi, que se tornou precioso auxiliar dos missionários.
Ao acompanhar o P. Manuel da Nóbrega numa missão de paz junto dos índios tamoios, Anchieta ficou em cativeiro como refém. Durante esse período, escreveu o poema De Beata Virgine Dei Matre Maria, a primeira grande obra literária escrita no Brasil.
Foi superior dos jesuítas de S. Vicente e de S. Paulo durante dez anos, promovendo a catequese dos índios tupis e tapuias. Batizou os primeiros índios catequizados, dentre elas Antônia, bisneta de Piqueroby, o célebre maioral de Ururahy. Distinguiu-se entre os colonos portugueses como sacerdote exemplar, diretor espiritual e pregador. Entre os índios e os pobres, era conhecido como taumaturgo (que ou aquele que faz milagres), aliando a confiança em Deus com o conhecimento das ervas medicinais e o estudo das doenças tropicais. Atendo as necessidades sociais, incentivou a criação de misericórdias.
Epistológrafo exímio, devem-se-lhe as melhores cartas sobre a fundação e o desenvolvimento de S. Paulo e do Rio de Janeiro. Desenvolveu o teatro popular, tendo chegado até‚ nas doze peças de que é autor, e dedicou-se também à difusão da canção religiosa popular, em português, espanhol e tupi. Na poesia, são ainda de salientar o poema épico De gestis Mendi de Saa e numerosas composições líricas. A diversidade e a qualidade desta obra literária faz com que seja justamente atribuído a José de Anchieta o titulo de primeiro grande escritor brasileiro.
Durante dez anos, foi provincial dos jesuítas no Brasil, e enviou os primeiros missionários ao Paraguai.
Ao lado das qualidades humanas, coexistiam em Anchieta a simplicidade religiosa, a humildade e o espírito de sacrifício que Ihe mereceram ser conhecido como Apóstolo do Brasil. Em 1980, foi beatificado pelo papa João Paulo II.
Jesuíta, um dos mais dedicados apóstolos da fé, que teve a companhia de Jesus na fundação da Capitania de São Vicente. Pedro Corrêa tinha vindo ao Brasil ainda secular [...]
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