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Lendas
Lendas

Diz-se comumente que folclore vem do inglês (folk, povo e lore, conhecimento) e significa sabedoria popular. Quanto à sua definição, tomando-se em conta as muitas que existem, podemos dizer que folclore é o conjunto de mitos, crenças, histórias populares, lendas, tradições e costumes que são transmitidos de geração em geração, parte da cultura popular. O folclore assim pode ser considerado como a expressão cultural mais legítima de um povo


Tucano do Bico de Ouro


Tucano de Bico de Ouro

Diz uma lenda na região da Juréia-Itatins que há um tucano de bico de ouro que aparece a cada sete anos fazendo um vôo do Morro do Pogoça ao maciço da Juréia e retornando sete anos depois e assim sucessivamente e que a pessoa que tenha visão do tucano de bico de ouro será um homem rico e feliz. Trata-se de uma lenda genuinamente caiçara.



Lenda dos Vagalumes


Lenda dos Vagalumes

Diz a lenda que em todo o aniversário de morte do Padre Leonardo Nunes a Capela de São João Batista retorna a sua forma original pela ação dos vagalumes, em uma noite de junho.


Lenda de Peroibe e Jureia


Diz a lenda que na tribo dos Tupiniquins, havia um cacique de bravura e coragem inigualável. Seu nome era Peroibe. Sua valentia era conhecida e a terra de Peroibe respeitada por todas as tribos ao redor. Um dia, quando Peroibe caçava com seus guerreiros, ao perseguirem um suacu (veado), chegaram numa fonte de águas cristalinas. Como estavam cansados da perseguição, beberam da água, quando de repente o cansaço sumiu e o vigor se estabeleceu novamente nos corpos dos guerreiros. Icaraí! Icaraí! (água santa) gritaram todos e ao retornarem à aldeia, contaram então, para a tribo, a descoberta milagrosa. Foram as mulheres que mais se serviram das águas da fonte que as mantinham jovens e belas, tornando-as desejadas por todos os guerreiros de todas as tribos. Elas já eram famosas pela pele macia e sedosa, conseqüência do uso da Tabauna (lama negra) que espalhavam no corpo. Mas a descoberta da Icaraí fez com que as moças de outras tribos sonhassem com o uso da lama e da água milagrosa.


Juréia, filha única do cacique Pogoça, da tribo dos Carijós na Retama (região) de Igua, soube da descoberta, e ao pegar o caminho da Ibicuí (praia de areia fina), chegou na retama dos Tupiniquins, alcançou a fonte e mergulhou nas águas cristalinas. O cansaço sumiu e o lindo corpo de Juréia vibrou ao sentir uma corrente deliciosa nunca sentida até então, que fluiu em todas as suas células. Com seus lábios semi abertos, suas pálpebras semi cerradas e suas pupilas dilatadas, experimentou um desejo novo, misterioso e confuso, que ao mesmo tempo que queria correr e agir, queria também soltar-se, abandonar-se e estremecer-se no toque das águas cristalinas, que como mãos atrevidas e invisíveis, acariciavam seu corpo.


Peroibe, que estava descansando na Pindi (clareira) a poucos metros da fonte, ouviu o barulho das águas e, abandonando seus sonhos e divagações, virou-se lentamente para a fonte. Viu este rosto de pálpebras semi serradas e lábios semi abertos, viu o corpo vibrante emergir das águas e como que enfeitiçado, ficou extasiado, imóvel, atônico. Tentou gritar, em vão. Somente pôde escapar da sua boca um sussurro de uma só palavra: Deusa! Deusa! Juréia, sentiu algo quente que a tocava vindo da mata. Olhou e viu a figura imóvel e extasiada de Peroibe. Um deus! pensou imediatamente e, rápida como um Ati (ave), saiu da água e desapareceu pela ape (trilha) nas matas. Correu morro abaixo, atravessou tabauna até na ibicuí e pegou o caminho para a retana dos Carijós. Peroibe imóvel, se confundia ainda, se a imagem que viu era real, ou fantasia, mas seu coração, batia rápido e impaciente. Ligeiro ficou em pé. Seu instinto de caçador veio a tona, meteu-se na mata adentro em busca de Juréia.


Pogoça sentiu a falta da filha que há dias não dava sinal de vida. Quando ela apareceu quis saber onde teria ido. Sabendo da verdade, muito se enfureceu e, com a ajuda dos pajés, enclausurou Juréia na caverna da Itabirapuã (pedra em pé redonda), no topo do Ibitira (morro), para poder ser vigiada por todos os lados da reatam da tribo. A porta de pedra fechou-se para sempre, por medo que o deus que a filha tinha visto, tentasse roubá-la de novo.


Peroibe, em vão vasculhou as matas inteiras, cansado e esgotado entrou em tristeza profunda, negava-se a comer e a beber da água da fonte que os pajés lhe traziam. Nos seus sonhos perturbados sussurrava: deusa! deusa!


Juntaram-se os pajés em conselho unido, resolveram evocar Guaraci (sol) pedindo ajuda. Guaraci atendendo o pedido, transformou Peroibe em uma rocha, para que Ara (tempo) não o transformasse, até que sua amada voltasse novamente.


"Somente o calor dela poderá despertá-lo novamente".


Juréia enclausurada, chorava e evocava japoracira (lua), sua protetora, que a ajudasse reencontrar seu amado deus. Japoracira, muito se entristeceu e cheia de compaixão, transformou-a em bola de fogo. Certas noites sai de sua prisão, percorrendo os sambaquis em busca do seu amado. No dia em que encontrá-lo petrificado, o despertará do sono eterno com seu calor, como também a porta do Pogoçá abrirá, libertando sua amada, para os dois se unirem. Ai então renascerá, a raça perdida dos bravos Tupiniquins.


Itatins - Morada dos Deuses


A serra de Itatins, que circunda a cidade de Peruíbe, desde tempos remotos, está envolta de mistérios, lendas e contos populares, pois ali mesmo acontecem coisas além da imaginação. Como em todos os locais de ligação entre as energias cósmicas e telúricas, há aparecimento de imagens e seres etéreos, onde muitas pessoas já desapareceram sem deixar vestígios. Ocorreram casos de distorções de tempo e aberrações magnéticas, fenômenos igualmente bem característicos destes lugares especiais.


Porta de Pedra


Porta de PedraAlém da lama negra, encontrada na beira do rio Preto, que é terapêutica, existem pedras com uma atraente vibração, consideradas sagradas, pois produzem diversos fenômenos de cura corporal. A famosa "Porta de Pedra", fica em um local distante do centro da cidade, num dos flancos da Serra de Itatins, no caminho que vai para o Guaraú. Tem a aparência de um portal oriental, ladeada por saliências mais escuras, que muitos chamam de cobra ou arco escuro.


Sobre ela contam-se misteriosas lendas que os antigos veneram. Toda a parede rochosa é sólida, firme e dura, mas se batermos na porta com uma pedra, ouve-se um som oco, como se houvesse um extenso vazio. É um desafio à imaginação, pois muitos pesquisadores dizem que há uma caverna interna ou um corredor que conduz para as entranhas da terra.


Dizem os antigos peruibenses que, nos tempos antigos, não havia estradas, andava-se por picadas. Mas, abaixo do atual caminho, via-se, em certas noites, o portal aberto, de onde saiam fumaça e fogo. Um certo dia, no entanto, ela apareceu fechada, como que parecendo estar soldada por uma energia estranha. A partir desta data, nunca mais foi vista aberta, e até hoje os moradores do Guaraú consideram este local sagrado e dizem que dentro da montanha há vida especial, com moradores que protegem Peruíbe. A montanha é conhecida por silvícolas e até por hindus e outros esoteristas que vieram estudá-la detalhadamente, e percorreram os diversos caminhos entre as pedras.


A porta se assemelha a uma cobra gigante impressa na parte rochosa e muitos atribuem a ela um imenso poder energético, pois, antigamente as pessoas vinham de longe para acariciá-la sete vezes. Com isso, diziam que atraiam a felicidade e a prosperidade e todos os bons propósitos da vida.


Se uma pessoa passar sozinha em frente ao portal, mais ou menos a meia noite, em certos dias, verá o vulto de um gigante branco saindo da montanha e atravessando a pedra. Muitos o descrevem como sendo um homem alto, vestido de branco, com feições belas, loiro, de luz tênue como o luar. Ele costuma ficar no meio da estrada, observando o céu, os arredores e o mar, para depois retornar para a porta, suave e lentamente. É considerado o protetor guardião de Peruíbe.


Além de tudo isso, fala-se muito em bolas de fogo e pássaros de metal, que saem e entram na montanha. Estes possuem energia antigravitacional, pois ao passarem pela encosta da montanha, as pedras ficam suspensas no ar, como que envolvidas pelo campo magnético da nave. Há milhões de anos, teriam chegado naves vindas de outros planetas e sistemas, que trouxeram máquinas e cultivaram as terras. usavam pedras em suas construções e as cortavam como tábuas. Tinham um chefe que se chamava Jurapara e usava um emblema no peito, que representava o desenho de uma cobra negra.


Lama Negra


Conta a lenda que, em noites enluaradas, os índios nativos da região de Peruíbe cobriam seus corpos com uma argila viscosa e negra, para protegerem-se de doenças da pele e de outros males humanos.


Em cerimônias místicas, quase um ritual, os índios apanhavam a fonte sulfurosa e, invocando o deus Tupã, rogavam a proteção divina para seus corpos e pediam forças para os ossos, vigor para os músculos e muita saúde que lhes permitissem enfrentar os rigores do frio, as mudanças do tempo e as fadigas de suas andanças. Com a aplicação da lama negra, os nativos enfrentavam os problemas, ganhavam energia para as lutas e conseguiam idade avançada e sempre fértil.


Indiazinha Ariú


Conta uma lenda local que uma indiazinha de nome ARIÚ, filha do chefe Tupi, cuja tribo habitava as cabeceiras do Rio Comprido, depois emigrou para as terras próximas do Rio Preto. Estava caçando passarinho quando viu chegar um moço vestido com uma roupa longa escura.


Ariú pescava muito bem, e tinha nas mãos um pequeno tubarão amarelo, que ofereceu ao visitante, cuja pele era branca.


"-Toma forasteiro, talvez não encontres alimento durante a viagem , pois o mar vai crescer muito, e durante três dias haverá tormenta" - disse a índia ao jovem (este era o Padre Leonardo Nunes)


O Jesuíta ficou ali, com seus companheiros durante três dias deixando na tribo a mensagem de paz e amor pregando o Cristo.


Um dia quando retornou, soube que a indiazinha Ariú tinha morrido, e seu corpo fôra sepultado numa pequena elevação.


Nessa elevação os padres levantaram o colégio dos Jesuítas hoje as Ruínas do Aberebebê.



Antonio Silveira Ribeiro dos Santos é juiz de Direito em São Paulo e criador do programa ambiental A Última Arca de Noé (www.aultimaarcadenoe.com) Maya Ekman e Hermes de Armarna, 1997 Oswaldo Herrera - Peruíbe Cidade da Esperança (Coletânea de Textos)

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